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10 de dezembro de 2019  |  Por Emanuel Fragoso Em Reflexões

Ter Tudo e Nada: Culpe Suas Decisões e Seus Medos

Ter Tudo e Nada - Culpe Suas Decisões e Seus Medos
Tempo de leitura: 5 minutos

Ter tudo e nada ao mesmo tempo parece redundante, mas na prática não é. É ter nas mãos e deixar voar, é estar com o pé na porta do trem da felicidade e não querer embarcar, é o querer e não poder. Simplesmente a vida dá o recado e ignora sustentando a certeza de que era um pensamento aleatório. É chegado o momento em que Deus quebra as regras do “É só uma vez na vida!” e te dá mais uma chance. Mas algo te prende pelas mãos, toma o controle de sua boca para dizer: Não! Eu quero, mas não posso! Preciso muito, mas não é pra mim. Obrigado! Mas não estou a altura.

Deus lhe mostra o caminho, mas quem tem que seguir sozinho é você. Nossos pais mostraram para nós o certo e o errado e nos coube escolher no decorrer da vida. E ela é cheia de obstáculos e a maioria deles quem coloca somos nós mesmos. Fazemos escolhas o tempo todo e até a melhor delas, ainda assim, dizemos que não é a melhor. No amor, nos sentimentos, nos relacionamentos é a mesma coisa. E nestes assuntos passamos tempo demais sabotando a nós mesmos. Pra piorar algumas vezes nem preservamos nossas próprias opiniões. Naturalmente, duvidamos de nossa capacidade e levamos em conta a dos outros. Péssima escolha, claro. Principalmente quando está em jogo a nossa felicidade. Junte isso tudo com suas decisões e o que nós temos? Vivemos a vida de outros pensando que vivemos a nossa.

Você se pune o tempo todo, se culpa, reclama da vida até que resolve fazer uma reflexão simples. “Porque sou tão infeliz? Todos dizem que tenho tudo. Nem no amor eu sou feliz?” Ter tudo e não saber usufruir, usar, saber lidar não significa, de fato, ter tudo. Se dizem que tem tudo para ser feliz é porque os olhos de quem está de fora do seu pandemônio vê melhor, não é? Até que ao olhar para trás e percebe tudo o que carrega. 90% não é seu e menos de 10% nem sabia que tinha. Somente 1% sabia que carregava: Seu desejo de ser feliz.

Na grande maioria das vezes sabia que era feliz, mas era vazio e só se dava conta quando pegava seu carro importado, passava pelo seu porteiro dando boa noite, entrava no seu duplex em um bairro nobre, voltando de seu emprego que lhe paga um gordo salário a mais de 20 anos. Cumprimenta seus dois gatos e o cachorro que os ama e muito. Ainda assim suas decisões parecem nunca te tirar do lugar. Sua vida é boa, suas viagens para a Europa são agradáveis, mas porque a cama parece ser não maior do que a que comprou? Bem, aqui são seus 10%.

Suas notas excelentes da escola, as faculdades de economia e administração, seu mestrado em direito econômico e o doutorado – tudo pago com auxílio de seus pais, porque o sonho deles era que alguém da família seguisse os passos do pai – não são suficientes para olhar no espelho todos os dias para dizer “eu amo tudo nisso”! Está só porque seus últimos relacionamentos, sendo que um foi arranjado pela família, foram um inferno. Traição, roubo, agressões verbais deixaram marcas tão profundas que no último disse com todas as letras: Chega de relacionamentos. Mesmo seus pais dizendo que eram boas pessoas, bem sucedidas, famílias de bom poder aquisitivo. Agora, hoje, se contenta com encontros do Tinder para preencher momentos de carência. Afinal sua carreira é orgulho da sua família e é tudo o que importa.

Até que aquele último relacionamento não foi tão ruim, mas quase tirou seu foco. Boa índole, família unida, não ganhava bem naquele emprego de caixa de supermercado, mas seu coração era bom, puro, doce. Era inteligente, o carinho era genuíno e seu olhar dizia sempre que estava tudo bem. Suas palavras por SMS, sua voz, eram como calmantes naturais. Não tinha uma formação superior, mas entendia de tudo um pouco como ninguém. Era muito família, mas sempre presente na sua vida. Ótima companhia, davam risadas em todos os passeios que faziam. Entendia seus problemas e fazia questão de desconversar sobre eles porque não admitia ter ver triste. Respeitava suas cicatrizes e seus medos de viver um novo inferno. Sua família até aprovou a união de vocês mas sempre diziam que sua vida corrida de agenda cheia, viagens, sua têmpera por conta da sua paixão profissional não permitiriam que essa relação desse certo. Portanto, sua profissão, sua família e passado foram determinantes em decidir que o melhor era terminar tudo. Esses são os 90%.

Decisões na vida não precisam ser uma roleta de sorteio. Acreditar que a opinião dos outros sobre algo que diz somente a você é viver a vida destes que opinam. Levar sempre o passado nas suas costas não fará com que se sinta melhor achando que a culpa é eterna sendo que Deus sempre perdoa. Como pode querer virar a página de um livro que insiste em pensar que não é hora de abrir? Viver uma nova vida sempre dando valor a coisas supérfluas como medos, dúvidas sempre o manterá preso no mesmo lugar. Temos que parar de pensar que devemos algo de uma dívida que já foi paga e parar de se cobrar tanto. E ter medo de ter alguém para amar, se dedicar, viver a dois só fará você uma pessoa eternamente incompleta. Sempre procurará algo para ocupar um espaço que jamais preencherá. Seja com mais um carro, mais um gato, uma casa, uma viagem, um diploma, um emprego ou um novo encontro casual do Tinder. Suas risadas jamais serão iguais as daquele passeio com alguém que nem um diploma tinha.

Daqui um tempo os responsáveis daquelas opiniões que só serviram para te sabotar não estarão mais aqui, mas você vai estar. Então pare de ter medo da felicidade, do amor, daquilo que te torna melhor todos os dias. Viemos para este mundo para errar, sim, pois só assim aprendemos. Mas não se permita errar mais uma vez. Passe a levar 90% de felicidade, amor, paz, realizações e destine 10% pro resto.

Ter alguém para dividir tudo é ser feliz em dobro e saber que ao menos uma pessoa nesse mundo jamais te deixará só. É a certeza de que alguém estará sempre ao seu lado para te empurrar para cima e te amparar quando alguém tentar te derrubar. É correr para o corredor do seu emprego e antes de cair a primeira lágrima do seu rosto uma voz no telefone te dirá “vai dar tudo certo e se não der estarei aqui porque vamos conseguir de novo!” Ter alguém é ter uma segunda família, é ter com quem contar por mais que você ache que pode fazer tudo sozinho. É poder sentir que é importante para alguém e escutar com a emoção de uma primeira vez um “Obrigado por existir!”

 

Paz e Luz para todos! Até a próxima.

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Artigo de Emanuel Fragoso

Analista de Ti e Segurança da Informação. Apreciador de boa música e amante das letras nas horas vagas. Ciclista nos finais de semana e fotógrafo por paixão. Busca nas imagens a inspiração para os textos.
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Comentários: 1 reply added

  1. aramis 10 de dezembro de 2019 Responder

    Mira bem , e chuta o balde ,

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